Sua campanha fala com o Brasil real — ou com uma ideia genérica dele?
Quem mora em João Pessoa sabe: tem praia, tem sol, tem hospitalidade — mas também tem identidade. E ela é diferente da de quem vive em São Paulo, Porto Alegre ou Belém. O que funciona em um lugar, pode soar estranho ou deslocado em outro.
Mesmo assim, muitas marcas ainda insistem em criar campanhas genéricas, mirando um tal “brasileiro médio” que, na prática, não existe.
A falácia do “brasileiro médio”
Durante muito tempo, o marketing buscou uma fórmula segura: simplificar o público em um perfil central, supostamente universal. Mas, na tentativa de agradar todo mundo, essas campanhas acabavam não falando com ninguém de verdade.
Esse é o erro: tratar o Brasil como um bloco homogêneo.
E isso não é só ineficaz — é desrespeitoso com as singularidades de cada região.
Regionalizar não é segmentar. É se importar.
Campanhas localizadas performam melhor. E não é só por afinidade linguística ou estética — é porque geram identificação imediata.
Quando alguém vê sua realidade representada, a barreira da desconfiança cai. O conteúdo deixa de ser só “publicidade” e vira conversa.
Exemplos positivos:
- Campanhas com gírias locais que viralizam por gerar identificação (como o uso de “oxente” ou “visse” em ações no Nordeste).
- Parcerias com influenciadores regionais que têm autoridade real sobre aquele público.
Exemplos negativos:
- Propagandas que colocam um “ator genérico” com fundo verde para representar qualquer lugar do Brasil.
- Ações que romantizam hábitos regionais sem respeitar seu contexto original (ex: usar frevo como trilha para qualquer festa).
Como a Unika trabalha a pluralidade de forma estratégica
Na Unika, a pluralidade começa desde o briefing.
Antes de pensar em formatos, pensamos em território, linguagem e conexão.
Nosso processo inclui:
- Mapeamento cultural e comportamental por região
- Escolha estratégica de influenciadores locais
- Adaptação de linguagem visual e verbal por canal
- Escuta ativa com comunidades e públicos reais
É assim que garantimos que cada campanha tenha contexto, consistência e impacto.
O Brasil real tem rosto, voz, sotaque — e está esperando por campanhas que o respeitem
Ignorar as nuances culturais é um risco que nenhuma marca pode mais correr.
A pluralidade deixou de ser diferencial. Agora, é critério de relevância.
Se sua marca ainda está falando com um Brasil genérico, talvez esteja perdendo a chance de se conectar com o Brasil verdadeiro.
Quer construir campanhas que falem com o Brasil real?
Se você quer sair do genérico e entrar no relevante, fale com a gente.
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